“A vídeodança começa a se definir como uma obra híbrida, nem só vídeo, nem só dança, às vezes até sem vídeo e sem dança, uma nova expressão artística, fruto do diálogo entre dança e o vídeo. Vídeodança é um espaço privilegiado para discussões sobre a representação do corpo na sociedade contemporânea, utilizá-lo apenas para pesquisas de movimentos é subaproveitá-lo”[1].
A idéia de desenvolver conteúdos e a composição de um vídeodança no projeto do PIBID/Dança na escola Anita Chequer tem como objetivo fazer com que as crianças usufruam de duas linguagens artísticas entrelaçadas. Os alunos terão contato com a dança, de acordo com os temas que serão trabalhados em aula, e vão também descobrir diferentes formas de filmagem do que produziram. Assim, eles vão fazer uso de um gênero próprio de arte, criando movimentação em função do produto cinematográfico.
Vamos usar o material oferecido pelo Curso de Dança da UFV, e depois, para se fazer as edições necessárias, pretendemos fazer parcerias e oficinas com o curso de comunicação social, para nos auxiliar na parte do vídeo. As crianças, desta forma, poderão fazer apreciações dos seus trabalhos, dos trabalhos dos colegas, e de vídeodanças. Existem grupos como o europeu Phisical Theatre e grupo Impacto de Dança de Rua (de Viçosa) que já fazem vídeodanças, despertando assim uma nova forma de fazer arte.
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